Boas práticas

Em resposta à necessidade da adoção de boas práticas com vista à poupança dos recursos energéticos e hídricos destaca-se a implementação/reforço das seguintes práticas, nos serviços municipalizados de água e saneamento e nas instalações desportivas.

Serviços municipalizados de água e saneamento:

• Instalação de sistema de monitorização online do caudal e pressão na rede de distribuição de água que permite detetar fugas e consumos anómalos em tempo real
• Instalação de válvulas redutoras de pressão em diversos pontos da rede de distribuição permitindo adequar a pressão às reais necessidades da população e reduzir as perdas de água
• Instalação de telemetria residencial em zonas com maiores perdas de água, permitindo realizar diariamente o balanço hídrico dessas zonas e detetar consumos anómalos
• Criação de ponto de água (origem em nascente) para usos menos nobres (ex.: desobstrução de coletores de águas residuais)
• Substituição de grupos eletrobomba de elevação de água por novos equipamentos de elevada eficiência (redução até 20% do consumo)
• Instalação de painéis fotovoltaicos para produção de energia elétrica para autoconsumo (redução até 15% do consumo)
• Substituição de iluminação por equipamentos com tecnologia LED e, sempre que viável, associados a sensores crepusculares e/ou de movimento (redução até 75% do consumo)
• Criação de uma conta de e-mail específica para receber propostas dos trabalhadores com oportunidades de melhoria da eficiência energética
• Realização de campanhas de sensibilização junto da comunidade educativa

Instalações desportivas:

• Desativação da iluminação interior sempre que um espaço não esteja em uso e após o horário de trabalho
• Promoção de uma maior utilização de luz natural, através dos vãos envidraçados, claraboias ou tubos de luz
• Desativação da iluminação exterior de caráter decorativo dos edifícios a partir das 24h00, salvaguardando questões de segurança
• Desativação de iluminação de montras e similares após o encerramento do estabelecimento
• Diminuição de 2°C na temperatura de aquecimento ambiente onde se inserem as piscinas (para 28°C)
• Adequação da intensidade da iluminação às necessidades dos utilizadores dos espaços e adaptação dos horários de iluminação de acordo com taxa de utilização e ocupação, com exceção da iluminação de emergência
• Ajuste dos horários de funcionamento da iluminação pública, bem como dos níveis de iluminação
• Ativação da iluminação exterior apenas quando decorrem treinos em pista ou relvado
• Ativação da iluminação interior apenas quando necessário
• Sensibilização para reforçar a identificação de pequenas fugas ou perdas de água em todos os espaços